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Caminhada Missionária

Quando dois de seus discípulos estavam caminhando para Emaus, e iam conversando a respeito de todas as coisas acontecidas, Jesus se aproxima deles na tarde da primeira Páscoa e começa um diálogo. Jesus mostra como ser igreja e como fazer missão por meio do milagre do diálogo. Jesus se aproxima dos dois que estavam engajados em uma acalorada discussão. A missão começa quando nos aproximamos das pessoas e as acompanhamos na sua jornada de vida. Jesus demonstra interesse no seu diálogo nas suas preocupações na sua agenda lhe faz uma pergunta: Que é isso que vos preocupa e de que ide tratando medida que caminhais? Sendo bom observador, ele percebe a sua profunda tristeza e em solidariedade quer entendê-la. Nos evangelhos de Jesus, que é o caminho que faz caminho constantemente se engaja no diálogo da vida, compartilhando as dores e as alegrias das pessoas.

Respondendo a pergunta de Jesus, Cleopas responde, és o único porventura que tendo estado em Jerusalém, ignoras as ocorrências destes últimos dias? Jesus era o protagonista de todos os eventos poderia tê-los deixados de boca aberta. No entanto, em vez de contar a sua história revelar seu conhecimento assumir o centro do palco e apontar para si mesmo, Jesus simplesmente faz outra pergunta: Quais?

Jesus os convida compartilhar a sua compreensão dos eventos. Com paciência e atenção escuta suas interpretações da história. Terminando ele ainda não derrama as respostas certas. Com outra pergunta. Ele os desafia a pensar sobre suas expectativas religiosas de uma maneira nova: Não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua Glória? Com esta deixa ele compartilha a sua reflexão de uma perspectiva mais ampla, usando as Escrituras.

Quando chegam ao destino dos dois viajantes, Jesus ainda não lhes dá as “respostas certas.” Aliás, ele se dispõe a retomar seu caminho e deixá-los refletir e tirar suas próprias conclusões. Entretanto, a troca mútua era tão estimulante e desafiadora que eles lhe oferecem hospitalidade. Jesus muitas vezes recebeu dádivas de sustento, perfumes caros, unção, lava-pés e hospitalidade das pessoas. Naturalmente, ele aceita seu convite. Na comunhão íntima ao redor da mesa, na partilha do pão, “se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles”.

Descobriram que era Jesus sem nenhuma imposição, sem pressa, sem manipulação, sem pressão, sem repreensão e sem nenhuma arrogância por parte de Jesus, apenas diálogo, partilha; falando, escutando, refletindo e aprendendo mutuamente. Por que Jesus partiu de repente? Sabia que sua parte, sua tarefa havia terminado. Agora era hora de eles ponderarem tudo isso no seu íntimo e avaliarem suas reações e decisões. Na missão, é tão importante saber quando sair de cena quanto saber quando entrar. O diálogo e a descoberta levaram os dois discípulos a uma decisão e a uma consequente ação imediata. As boas noticias, como um fogo nas entranhas, lhes deram energia para caminhar os dez quilômetros de volta para Jerusalém para compartilhar sua experiência. Eles foram transformados em testemunhas ousadas da ressurreição.

Publicado em:Missões

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