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PRAZERES EFÊMEROS-ROBERT DINGLEY

DEVOCIONAL COM OS PURITANOS


Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva. 1 PEDRO 1:24
Um dia, desapareceremos desta glória terrena; como um barco à vela, estamos em movimento constante e, de repente, chegaremos à costa da eternidade. Embora a glória do mundo deva ser verdadeira para nós e nos acompanhe até a sepultura, ela não poderá dar um passo além dela. Adriano, o imperador romano, que viveu de forma tão gloriosa, morreu em desespero. Cícero pronunciou este discurso divino: “A morte deve ser assustadora para aqueles cuja felicidade termina junto com sua vida”. E Sêneca disse: “Seu último dia provará se você foi realmente feliz”. Na hora da morte, o mundo mostrará sua vaidade, porque nus voltaremos à terra, a mãe de todos nós. Veja, então, a tolice e a loucura de nossa mente quando fixamos os olhos e o coração nas coisas exteriores e transitórias. “…que não entrega a sua alma à falsidade…” (SL 24:4). O coração de muitas pessoas (inclusive que professam a Cristo) está cravado e concentrado no mundo, nas loucuras e vantagens dele, enquanto elas repetem as palavras de Pedro: “Senhor, bom é estarmos aqui” (MT 17:4). Mas deixemos que os mamonistas e as simples minhocas (especialmente) reflitam em sua condição. Se o mundo não representa para você a vaidade da Terra, a morte representará. Ofereça roupas bordadas, cofres de ouro, títulos de honra, a música mais primorosa ou os prédios mais suntuosos a um homem que luta para respirar; ele desprezará suas ofertas e lhe dirá: “Vejo agora que tudo isso é vaidade”. Terrível será a hora da morte para os que amam o mundo; quando seus amigos chorarem por eles e os médicos os abandonarem, quando Deus franzir a testa para eles, quando os sentidos falharem, quando a Terra os deixar, quando o Céu os recusar e Tofete os desafiar, certamente a melodia mudará. Não mais: “Vaidade das vaidades, tudo é vaidade”, mas “Desgraça das desgraças, tudo é desgraça!”. Essa será uma ferroada eterna no coração deles, para refletir quanto eles perderam por tão pouco. Pois trocaram a glória pela vaidade, a felicidade pela aflição, Cristo pela petulância e a vida imortal pelo sonho de uma sombra, como aqueles que venderam o justo por um par de sapatos. Milhões de pessoas perdem prazeres infinitos por coisas que perecem com o uso.

Publicado em:Devocional com os Puritanos

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