Fé Ciência: Crer ou crer? Eis a Questão!
Não! Eu não me atrapalhei. Eu queria mesmo afirmar que a aparente contradição entre ciência e fé não é uma questão de”crer”ou de”não crer”pois ambas, de certo modo, são crenças.
Na revista Superlnteressante de Novembro de 2008, Salvador Nogueira e
Alexandre Versignassi, autores da matéria “Ciência, uma questão de fé?” afirmam que “ser
cientista também é uma profissão de fé “Eles usam o LHC (o grande acelerador de hádrons –
Vd. Zoom) como exemplo de como é necessário primeiramente acreditar em algo,
formulando uma hipótese, e ‘depois tentar demonstrar experimentalmente se de fato,
existe.
Sem dúvida alguma, há boas hipóteses e más hipóteses, da mesma forma que há boas crenças e más crenças, mas que, neste ponto, ciência e fé são ambas semelhantes, não resta dúvidas. Ambas são pressuposicionais, isto é, partem de certo conhecimento a priori.
Porém, há outras convergências, embora pareçam divergências. A ciência trata de questões da natureza, enquanto a fé da sobre-natureza. São andares diferentes na linguagem de Francis Schaeffer ou sistemas de conhecimento diferentes, na linguagem de Popper. Tentar compreender a natureza com a fé é tão sem sentido como entender o sobrenatural com razão!
Historicamente, a ciência e a fé caminharam juntas, a não ser quando a fé se intrometeu na ciência, através do fundamentalismo, do obscurantismo e da alienação, ou quando a ciência desrespeitou a fé, impingindo-lhe a pecha de ser contra o progresso da ciência e uma tolice sem qualquer base epistemológica.
Na verdade, o conhecimento como ciência experimental, (universalidade, previsibilidade, replicabilidade) só floresceu na cultura ocidental de raízes judaico-cristãs justamente pela concepção de que em um universo criado haveria deter princípios e leis previsíveis e estudáveis.
Roger Bacon (1214-1294), inglês e franciscano, foi o precursor do método científico. Ele considerava a teologia como a maior de todas as ciências. Foi o primeiro a reconhecer a existência de leis na natureza, quando tratou de leis ópticas de reflexão e refração. Foram seus estudos que deram origem aos óculos, microscópios e telescópios.
Robert Boyle (1627-1691), um cristão fervoroso que aprendeu grego e hebraico só para estudar a Bíblia nas línguas originais, é considerado o fundador da química moderna. A Lei de Boyle – o volume de um gás é inversamente proporcional à pressão – é dele, da mesma forma que são dele as famosas Palestras de Boyle, uma série apologética cujo objetivo era levar céticos, ateus e descrentes a crer no Evangelho.
Um dos mais famosos – Isaac Newton (1642-1727) é o formulador da Lei da Gravidade e pai da física newtoniana, um dos pilares básicos do conhecimento científico humano. Ele afirma em sua obra Principia: “Este mais belo sistema de sol, planetas e cometas poderia apenas proceder do conselho e domínio de um Ser inteligente e poderoso Sobre as Escrituras Sagradas, ele disse: “Considero as Escrituras Sagradas de Deus como sendo a filosofia mais sublime. Eu encontro mais marcas de autenticidade na Bíblia, do que em qualquer história profana, seja qual for”
Os exemplos se multiplicam, inclusive em tempos modernos. Werner von Braun, alemão, engenheiro de foguetes, foi diretor do Centro Marshall de Voo Espacial na década de 60. Ele diz: “Acho tão difícil compreender um cientista que não reconhece a presença de uma razão superior atrás da existência do Universo como compreender um teólogo que nega os avanços da ciência. E certamente não há razão científica pela qual Deus não pode reter a mesma relevância em nosso mundo moderno que Ele tinha antes de começarmos a perscrutar sua criação com telescópio, ciclotron e veículos espaciais.”
James lrwin,um dos três da expedição Apolo 11, formou a fundação evangélica High Flíght um ano depois de ter andado na lua. Ele disse que se tivesse podido dialogar com Deus na Lua, teria perguntado: “Senhor, é correto virmos visitar este lugar?” Ele pensa que Deus teria respondido: “É correto desde que vocês deem a Mim a honra”.
Todavia a questão é: “Quando foi que a ciência e a fé, antes paralelas, tornaram-se, aparentemente, opostas?” A resposta é simples, embora surpreendente para alguns. Quando a ciência se tornou uma religião adoradora de uma deusa chamada razão, adepta de um credo conhecido como humanismo ateísta!
Com carinho. Pastor Robinson Grangeiro Monteiro
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Muitos colocam a fé como sendo exclusivamente espiritual, porém ela é maís material,,um exemplo é um aluno,que pela fé se dedica ao estudo, ele não está vendo o diploma,porém tem fé , naquilo que ele não vê